M1 Abrams

M1 Abrams

 O M1-A2SEP é uma série derivada da terceira versão do tanque Abrams e relativamente à versão anterior ele não apresenta grandes alterações visiveis do exterior.

 

 

 

Abrams M1-A2 SEP
Carro de combate pesado (General Dynamics)

Fabricante: General Dynamics - Estados Unidos da América
Tripulação: 4
Comprimento: 7.92 - Incluindo canhão: 9.76M - Largura: 3.65M - Altura: 2.88M
Peso vazio: 59000Kg. - Peso preparado para combate: 63000Kg.
Motor/potência/capacidades
Sistema de tracção:Lagartas
Motor: Turbina / Lycoming Textron AGT1500 Potência: 1500 cv
Velocidade máxima: : 68 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 48 Km/h
Tanque de combustível: N/disponível Autonomia máxima: 420Km
60º
40º
N/disponivel
2.74M
1.24M

Blindagem Mobilidade 5
Sis. combate 2 Com/electr. 6
Potência de fogo contra:
Blindados 3 Construções 7
Pessoal 3 Aeronaves 7

 

Armamento básico
- 1 x 120mm L/44 (Calibre: 120mm - Alcance estimado de 0.5Km a 5.5Km)
Sistema de radar auxiliar:
 

 

O M1A2 SEP é mais sofisticado em termos de sistemas de combate e de interligação em ambiente de rede informática que permite uma utilização do veículo do ponto de vista táctico, muito mais eficiente, tendo sido especialmente desenhada para aumentar as capacidades de defesa do veículo com blindagem mais eficiente e sistemas activos de protecção.

Entre outras vantagens sobre a versão anterior o M1A2 SEP pode combater de noite e os seus sensores são capazes de «adquirir um alvo» a grande distância de noite ou de dia e encontrar uma solução de tiro com grande percentagem de probabilidade de acerto. O sistema operativo do tanque propõem ao comandante várias soluções possíveis e dá automaticamente uma lista de possíveis alvos a atingir, tendo o comandante apenas que carregar num botão num painel, para que o tanque proceda de forma praticamente automática.
 

 



Recentemente, um novo desenvolvimento do M1-A2 foi apresentado, tendo em vista as necessidades em ambientes de guerra assimétrica. Trata-se do M1-A2 «TUSK».

T.U.S.K. significa Tank Urban Survival Kit, ou «Kit de sobrevivência urbana para tanques». Ele é equivalente ao kit «PSO» do Leopard-2 alemão ou ao «AZUR» do tanque Leclerc da França.

As modificações destinam-se a aumentar a segurança e protecção das tripulações dos tanques em ambiente urbano.
A primeira modernização consiste na colocação de uma metralhadora 12.7mm controlada remotamente do interior do veículo, evitando a necessidade de operar uma metralhadora sem proteção. Além disso o kit inclui módulos de blindagem reactiva uma proteção adicional para uma metralhadora 7.62 operada manualmente, um sistema de comunicação com a infantaria de apoio do veículo.

O kit TUSK pode ser adaptado em carros M1-A2, mas em caso de necessidade também pode ser adaptado aos M1-A1 mais antigos.

Informação genérica:
Os carros de combate Abrams, têm a sua origem nos anos 60, quando os Estados Unidos e a República Federal da Alemanha iniciaram um plano conjunto para o desenho de um carro de combate que fosse utilizado pelos dois países O projecto foi baptizado de MBT-70.

As diferentes especificações e os diferentes objectivos e conceitos de cada uma das forças armadas, levaram a que o projecto não tivesse seguimento e por isso os Estados Unidos decidiram continuar as pesquisas para o seu próprio tanque.

Em Junho de 1973 foram assinados contratos com a Chrysler Corporation, que construiu o M-60 e a General Motors que tinha sido a empresa americana envolvida com o projecto do MBT-70, para o desenvolvimento do tanque que deveria substituir o M-60.
O projecto ficou conhecido como XM1 e os primeiros protótipos foram entregues em 1976, tendo sido escolhido o projecto da Chrysler. Os primeiros XM1 começaram a ser produzidos em 1976 e as entregas dos 7.250 tanques encomendados começaram no inicio de 1980. Os tanques, que passaram a ser conhecidos como M1 Abrams eram na altura os mais sofisticados do mundo em termos de sistemas electrónicos, mas desde o inicio que um problema lhes foi apontado: 

O seu motor a turbina, que aquecia tremendamente e consumia grandes quantidades de combustível foi desde o inicio o principal calcanhar de Aquiles do tanque. Inicialmente os norte-americanos optaram pelo canhão de 105mm (que os alemães não quiseram aceitar para o MBT-70).

A produção do M1 ainda não estava completa, quando surgiu a clara necessidade de modificar o M1, adicionando-lhe um novo canhão, como forma de garantir superioridade sobre os novos tanques soviéticos do tipo T-80.
O novo tanque, chamado de M1A1 foi equipado com o canhão alemão de 120mm de alma lisa que equipava o meio irmão do Abrams, o Leopard-II e recebeu refinamentos electrónicos e uma blindagem mais eficiente, com placas laminadas, utilizando vários componentes, entre os quais o urânio empobrecido(exaurido).
O tanque foi equipado com um sistema NBQ mais eficiente e passou a utilizar munição «flecha» de urânio empobrecido e com um sistema de protecção contra incêndios.

O M1A1 foi fornecido a vários países e fabricado sob licença no Egipto.

A mais recente versão do Abrams, é a M1A2-SEP (System Enhanced Program), a qual se baseia no anterior M1A1, mantendo o mesmo sistema de suspensão, motor e canhão principal, mas dispondo de sistemas electrónicos muito mais sofisticados. O tanque passa a ser controlado através de painéis digitais e a maioria dos sistemas estão completamente integrados de forma a permitir à tripulação um controlo quase completo e instintivo do tanque.